terça-feira, 16 de setembro de 2008

Justiça Eleitoral não aceita que candidatos a vereadores peçam votos para seus candidatos a Prefeito

Em tópico publicado ontem, comentamos que alguns minutos do horário eleitoral na TV ficaram mudos, com tarja da Justiça Eleitoral.
Na Edição de hoje do Diário do Noroeste, a informação:
"A Justiça Eleitoral de Paranavaí retirou 2,57 minutos
da propaganda eleitoral na TV e 3,07
minutos da propaganda no rádio da Coligação
“Um Novo Tempo, Paranavaí!”, do candidato a
prefeito Rogério Lorenzetti. Na sentença, a Justiça entendeu
que houve propaganda irregular nos dias 19 e 21 de
agosto.
De acordo com a sentença número 271, candidatos a
vereador da coligação pediram votos para o candidato a
prefeito durante a propaganda eleitoral. A juíza eleitoral,
Rosângela Faoro, esclareceu na sentença que com isso os
candidatos a vereador não usaram o tempo para falar de
suas propostas e sim, para pedir votos ao candidato majoritário
da coligação.
O pedido de punição foi feito pela Coligação “Paranavaí,
Cada Vez Melhor”, do candidato a reeleição, Maurício
Yamakawa. (GF)"


Como diria um Amigo, esquisita a Lei! No horário eleitoral do candidato a reeleição boa parte do seu tempo é gasto com ataques ao concorrente. Nesse caso pode? Ou dependende de a Justiça ser provocada pelo candidato atacado?

Outra coisa: toda a campanha institucional da Justiça Eleitoral na TV é para que o eleitor seja politizado. Saber quem é o candidato do vereador a Prefeito, em quem ele vota não faz parte desse processo de conscientização?

2 comentários:

Anônimo disse...

Os candidatos a Prefeito de Paranavaí deveriam usar seu tempo na tv, para propor seu plano de governo e suas propostas, e não se ater a provocações aos seus candidatos adversários, isso declara ineficiência e falta de argumentos para convencer os eleitores a votarem nele, e subentendem-se de que suas propostas não passam meramente de propostas politiqueiras e demagogas.

Cássio Augusto disse...

Não aceita, mas a Justiça Eleitoral é lenta, péssimamente equipada e o MP não fiscaliza! É uma realidade!