quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Novos partidos. Mudanças em Paranavaí e Maringá

Novas agremiações partidárias poderão mudar relação de forças em Paranavai e Maringá.

Com o processo final de criação do PROS - Partido Republicano da Ordem Social, do Solidariedade e da Rede Sustentabilidade, políticos com mandato, poderão trocar de legenda, sem perder mandato.

As mudanças podem representar novas candidaturas já nas próximas eleições. Em Maringá, o presidente da Camara Ulisses Maia, PP, vai embarca num desses partidos, para construir sua carreira, hoje limitada dentro do Partido Progressista.



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Passado e Presente. 50 anos de Posto Bandeirantes

Há 50 anos começava em Paranavaí a historia do Posto Bandeirantes. Corria 1963.

A frente o saudoso Manuel Gomes Fernandes, empreendedor de visão, pai de Adelino Ferreira Gomes Fernandes.

Os desafios e os tempos de hoje, a frente Adelino, o filho do fundador.

O Posto Bandeirantes ganhou moderno conceito, tem loja de conveniência.

A Família Fernandes, e uma atenciosa equipe fazem 
um atendimento primoroso com certeza!

Só um empreendimento solido completa 50 anos, no mesmo endereço. Um ciclo completo. O Jubileu de Ouro do Posto Bandeirantes.

E que venha os próximos 50 anos!

domingo, 15 de setembro de 2013

A Igreja e a sociedade

Notável a contribuição da Igreja à vida, à familia, ao jovem.

Grito dos Excluídos 
Neste sabado, 14, marcha com o Grito dos Excluídos, e as bandeiras da dignidade humana, organizado pela Diocese de Paranavai.
Centenas de pessoas mobilizadas.
Apelo pelo tratamento local de câncer. Pela redução dos acidentes de transito.

Éffeta
Há  sete anos teve inicio o Éffeta, um encontro de louvor e pregações dos valores da familia, para jovens, conscientização do flagelo das drogas.
É a Comunidade Catolica Emanuel, liderada pelo Padre Adão Dias Martins, na missão plena da Igreja.
Neste domingo, milhares de pessoas reunidas, especialmente jovens. Alegria nos rostos. Sem álcool. O amor maior.

domingo, 8 de setembro de 2013

O centro e as motocicletas.

A Paranavaí desta década de 2010, nao pode mais retardar o debate sobre a ocupação do centro da cidade.

Milhares de carros, milhares de motocicletas. Transito nervoso, vagas de estacionamento para consumidores de  serviços e do comercio praticamente inexistente.

Vagas sao todas tomadas por quem trabalha nas empresas, sem rotatividade.

Nenhuma ação para estimular a bicicleta ou mesmo o transporte coletivo, e deixar as vagas para motocicletas e automóveis aos consumidores.

Inadiável.

Calçadas. Impraticáveis.

Calçadas. Quando serão devolvidas aos pedestres?

Em Paranavai, nas ruas sem asfalto, nao há calçadas.

Nas ruas asfaltadas, as calçadas simplesmente impendem o transito de pessoas a pé, em cadeiras de rodas, em carinhos de bebe.
Rampas excessivamente altas, barreiras arquitetônicas.

Conscientizar os donos de imóveis para construir ou reconstruir calçadas adequadas ao transito de pessoas, e multar os insensíveis. Tarefa de todos que querem de Paranavai uma cidade  para nos orgulharmos.


domingo, 1 de setembro de 2013

Carta aos médicos cubanos

Acabo de ler na Folha de S.Paulo, e reproduzo neste espaço, o debate sobre se é irregular a vinda dos médicos cubanos ao Brasil.

O medico David Oliveira de Souza, opina que não, escrevendo  esta 

carta aos médicos cubanos.

Bem-vindos, médicos cubanos. Vocês serão muito importantes para o Brasil. A falta de médicos em áreas remotas e periféricas tem deixado nossa população em situação difícil. Não se preocupem com a hostilidade de parte de nossos colegas. Ela será amplamente compensada pela acolhida calorosa nas comunidades das quais vocês vieram cuidar.
A sua chegada responde a um imperativo humanitário que não pode esperar. Em Sergipe, por exemplo, o menor Estado do Brasil, é fácil se deslocar da capital para o interior. Ainda assim, há centenas de postos de trabalho ociosos, mesmo em unidades de saúde equipadas e em boas condições.
Caros colegas de Cuba, é correto que nós médicos brasileiros lutemos por carreira de Estado, melhor estrutura de trabalho e mais financiamento para a saúde. É compreensível que muitos optemos por viver em grandes centros urbanos, e não em áreas rurais sem os mesmos atrativos. É aceitável que parte de nós não deseje transitar nas periferias inseguras e sem saneamento. O que não é justo é tentar impedir que vocês e outros colegas brasileiros que podem e desejam cuidar dessas pessoas façam isso. Essa postura nos diminui como corporação, causa vergonha e enfraquece nossas bandeiras junto à sociedade.
Talvez vocês já saibam que a principal causa de morte no Brasil são as doenças do aparelho circulatório. Temos um alto índice de internações hospitalares sensíveis à atenção primária, ou seja, que poderiam ter sido evitadas por um atendimento simples caso houvesse médico no posto de saúde.
Será bom vê-los diagnosticar apenas com estetoscópio, aparelho de pressão e exames básicos pais e mães de família hipertensos ou diabéticos e evitar, assim, que deixem seus filhos precocemente por derrame ou por infarto.
Será bom vê-los prevenindo a sífilis congênita, causa de graves sequelas em tantos bebês brasileiros somente porque suas mães não tiveram acesso a um médico que as tratasse com a secular penicilina.
Será bom ver o alívio que mães ribeirinhas ou das favelas sentirão ao vê-los prescrever antibiótico a seus filhos após diagnosticar uma pneumonia. O mesmo vale para gastroenterites, crises de asma e tantos diagnósticos para os quais bastam o médico e seu estetoscópio.
Não se pode negar que vocês também enfrentarão problemas. A chamada "atenção especializada de média complexidade" é um grande gargalo na saúde pública brasileira. A depender do local onde estejam, a dificuldade de se conseguir exame de imagem, cirurgias eletivas e consultas com especialista para casos mais complicados será imensa. Que isso não seja razão para desânimo. A presença de vocês criará demandas antes inexistentes e os governos serão mais pressionados pelas populações.
Para os que ainda não falam o português com perfeição, um consolo. Um médico paulistano ou carioca em certos locais do Nordeste também terá problemas. Vai precisar aprender que quando alguém diz que está com a testa "xuxando" tem, na verdade, uma dor de cabeça que pulsa. Ou ainda que um peito "afulviando" nada mais é do que asia. O útero é chamado de "dona do corpo". A dor em pontada é uma dor "abiudando" (derivado de abelha).
Já atuei como médico estrangeiro em diversos países e vi muitas vezes a expressão de alívio no rosto de pessoas para as quais eu não sabia dizer sequer bom dia --situação muito diferente da de vocês, já que nossos idiomas são similares.
O mais recente argumento contra sua vinda ao nosso país é o fato de que estariam sendo explorados. Falou-se até em trabalho escravo. A Organização Pan-americana de Saúde (Opas) com um século de experiência, seria cúmplice, já que assinou termo de cooperação com o governo brasileiro.
Seus rostos sorridentes nos aeroportos negam com veemência essas hipóteses. Em nome de nosso povo e de boa parte de nossos médicos, só me resta dizer com convicção: Um abraço fraterno e muchas gracias.
DAVID OLIVEIRA DE SOUZA, 38, é médico e professor do Instituto de Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês. Foi diretor médico do Médicos Sem Fronteiras no Brasil (2007-2010)