O deputado estadual Antônio Belinati (PP), radialista, 64 anos, venceu o segundo turno das eleições à Prefeitura de Londrina e governará o município pela quarta vez.
A votação foi apertada. Com 100% das urnas apuradas, Belinati alcançou 138.926 votos, contra 129.625 de seu adversário, Luiz Carlos Hauly (PSDB).
Líder nas pesquisas desde o início da campanha, Belinati bateu Hauly, que amarga a sua quinta derrota na disputa pela administração municipal. Para chegar à vitória, Belinati precisou superar também uma frente partidária que uniu o tucano e o atual prefeito de Londrina, Nedson Micheletti (PT).
A vitória de Belinati encerra a hegemonia petista que durou oito anos e ratifica a baixa influência dos governos Lula e Requião sobre os seis maiores colégios eleitorais do Paraná: Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Cascavel.
Questão segundária desta eleição. Neivo Beraldin retorna à Assembléia Legislativa, na cadeira de Antônio Belinati; Hauly continua representando Londrina e o Paraná na Câmara dos Deputados e Flávio Antunes permanece como suplente.
3 comentários:
Valmir, outro dia a gente tava discutindo aqui a industria da multa em paranavai. achei esse texto em mga, mas serve para reflexao.
um abraço,
Fernando Luiz
Nota de desagravo a enquete Indústria de Multas
Senhor Léo Junior.
Estou desapontado com a enquete apresentada pelo Senhor no dia 24/10, considerei-a infeliz, uma vês que não existiu a possibilidade de expressão de opiniões pelos telespectadores, tentei ligar, mas só tinha a opção de discar o número um para dizer se sou a favor ou o número dois para dizer se sou contra, não estando aberto a possibilidade de expressar opinião.
Como uma pessoa instruída como o senhor pôde abordar um assunto desta forma? Eu não entendi, pois para chegar a abrir uma enquete com um assunto do tipo "Indústria de multas", ou "quotas de multas", o senhor deveria ter realizado uma estatística de cometimento de infrações de transito pelos condutores de veículos motorizados de Maringá.
Convido o Senhor a realizar uma matéria de campo, comparecendo na Avenida Colombo, junto às esquinas das Avenidas São Paulo, Pedro Taques ou Lauro Werneck, no horário das 11h00min às 13h00min, onde alguns policiais rodoviários, que exercem funções administrativas, estão empenhados na Operação Escudo, sob o nº. 006/2008, idealizada pelo Comando Geral da Policia Militar do Paraná em Curitiba.
Garanto que após apenas trinta minutos, o senhor mudará a concepção que o senhor tem, pois flagrará no mínimo 20 infratores conduzindo veículos sem o uso do cinto de segurança, 10 infratores conduzindo motocicletas com o farol apagado, outros 10 com o capacete de segurança sem fazer uso da viseira, pelo menos 05 avanços ao semáforo vermelho e outros 05 que param com o veículo sobre a faixa de pedestres, totalizando no mínimo 50 infrações, isto em apenas meia hora. Isto seria indústria de multa? Ou eles podem cometer as infrações?
Acho que o senhor precisa pesquisar como foram solucionados os problemas de segurança na cidade de Nova York, tudo começou com a repressão aos pequenos delitos, hoje o policiamento pode ser executado por policiais desarmados.
Agora eu lhe pergunto Senhor Léo Junior, se é função do policial autuar quem estiver cometendo infrações de transito, como o senhor quer que ele aja? Pois se não autuar estará sendo omisso, isso diante dos olhos da comunidade, que ao ver alguém avançar o semáforo, a primeira coisa que o usuário parado faz é verificar se a infração foi constatada pelo PM, elogiando a atitude do policial quando o mesmo constata a infração e anota a placa.
Pergunto novamente ao Senhor. Condutor de veículo que avança o semáforo, e é autuado sem a abordagem policial, não cometeu a infração capitulada no Art. 208 da Lei nº 9.503/97? (Código de Transito Brasileiro). A infração só é válida se houver a abordagem? Mesmo estando o policial na área do semáforo em lugar visível?
Senhor Léo Junior, existe a indústria de multa? Ou existem infratores de transito? O Senhor na função de apresentador de programa de televisão, não deveria participar e intensificar as campanhas para redução de acidentes que estão sendo veiculadas na mídia?
A vida não é o maior patrimônio que temos?
Almir Paulo Werlang,
Sargento da Policia Militar Rodoviária de Maringá
Email: almirpw@ibest.com.br.
Grato, Fernando Luiz, pelo texto.
Texto perfeito, que trata o agente de trânsito como infalível e o condutor como um indivíduo que nâo merece defesa.
É claro que existem casos e casos. É claro que existem motoristas infratores.
Agora elevar os agentes de trânsito a condição de anjos é exagerar.
Para os que cometem infração os agentes devem estar dotados de dispositivos para ir ao encalço desses, pará-lo e notificar. Aliás, saibemos que é assim no mundo civilizado. Um conhecido meu, outro dia na Espanha, estava dirigindo sem o cinto. Foi abordado por dois policiais, que o notificaram e lá mesmo pagou sua multa, sob recibo.Assim é transparente, nao há que se falar em indústria de multas.
Porém o texto contribui para o debate.
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