sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Para os novos Prefeitos

AS TRÊS CARTAS E OS NOVOS PREFEITOS!
               
1. Uma história antiga, mas sempre presente. Um prefeito que saía entregou ao prefeito que entrava três cartas e disse para abri-las em cada crise. Veio a primeira, aberta logo após a posse e a carta dizia: coloque toda a culpa na herança perversa que recebeu. Na segunda crise, abriu a segunda carta e leu: mostre que há necessidade de ajustes no seu primeiro escalão e faça mudanças no secretariado. Na terceira crise, ao abrir a terceira carta, o prefeito se assustou ao ler: escreva três cartas para seu sucessor.
               
2. Todos os prefeitos recém-empossados abriram a primeira carta e cumpriram fielmente o que dizia: deitaram falação sobre a herança perversa que receberam. Curiosamente, os prefeitos reeleitos –independente dessa condição de aprovação- e que já haviam aberto a primeira carta no início da administração, abriram a segunda carta. E todos decidiram fazer uma reforma no secretariado.
               
3. Aos primeiros cabe ainda a chance da segunda carta. Aos reeleitos, abrir a terceira carta será fatal. Aqui no Rio a primeira carta foi usada e abusada. Na segunda carta, cumprida agora, se viu saírem o secretário de conservação; a presidente da empresa de limpeza urbana (a conservação ia mal); o de urbanismo (excesso de especulação imobiliária); o de transporte (caos no trânsito); o de assistência social (dobrou a população na rua); a de fazenda, um pouco antes (Por que, pergunta o mercado); o de cultura; o de esportes; o de defesa dos animais; e secretarias perderam funções para se criar 5 novas secretarias.

4. Aguardam-se novas emoções.

(Extraído do Ex-blog do César maia, publicado hoje)

2 comentários:

Anônimo disse...

Teve um prefeito aqui na regiao da amunpar que a uma carta que ele tinha prá ler,era a de confundir o seu conta corrente com o da prefeitura e assim usou e abusou do que nao era seu...agora deixou uma herança do peru pro sucessor,agora se esse tal prefeito nao for preso,já nao tenho mais fé em nenhuma lei neste país...podem rasgar a Constituiçao e a Lei Organica do Municipio,a Lei de Responsabilidade Fiscal,só nao podem rasgar a Biblia,pois lá tá escrito que...!!Quem com ferro fere(ou feriu) com ferro será ferido!!!

Anônimo disse...

Secretaria de Desenvolvimento Municipal generosamente isenta de imposto áreas industriais, pois alega que sem incentivos fiscais nenhum empresário investiria em Pvaí.

Curiosamente, aluguel a ser cobrado pela prefeitura do barracão do IBC será de R$11.000,00 mensal, equivalente a R$132.000,00 anual. Considerando que terrenos naquela região estejam venalmente avaliados em R$50,00/m2, este barracão, de 13.600 m2, seria avaliado em R$680.000,00. Aplicando alíquota de 0,6%, IPTU seria de R$4.080,00 anual.

Coisas estranhas acontecem em Pvaí. Empresários supostamente recusam-se a pagar IPTU de R$4.080,00, mas sujeitam-se a pagar aluguel de R$132.000,00! Parece ainda que condôminos o alugarão da prefeitura para, por sua vez, alugá-lo aos industriais, o que resultará num almoço-gratuito aos parasitas financeiros.

Portanto, ou este empreendimento fracassará por falta de inquilinos, ou industriais não se importam tanto assim em pagar, como alega secretaria municipal. Então, por que a prefeitura não leiloa de uma vez o barracão ou outros terrenos? Ela poderia recolher ao cofre municipal tanto imposto de suas áreas industriais quanto empresários estariam dispostos a pagar em aluguel.