sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A CÂMARA ENCOLHEU

Ontem, sob intensa campanha de entidades empresarias e sociais, vereadores votaram emenda em 1o. turno, reduzindo para 10 o número de cadeiras para a próxima legislatura - 2013 a 2016.

Muitos deles talvez selaram seus destinos. Com 17 vereadores, como está na Lei Orgânica, todos poderiam se reeleger. Agora...?

A emenda será votada mais uma vez em 2o. turno, talvez na 2a. feira. Se não for apresentada nova emenda. Deve ser mantido o votos dos nobres edís, finalizando a votação e a aprovação da emenda.

Entre 2013 e 2016, os Vereadores poderão optar por voltar o numero de 17 cadeiras, votando emenda em período não de véspera de eleições, como agora, apostando na memória fraca do eleitor.

8 comentários:

Edson Fusco disse...

Não concordo com você Valmir no titulo dessa postagem. A Câmara não encolheu, ela atendeu... a maioria da população. E os edis lá estão para representá-la.
Segundo, não reduziram e sim mantiveram dez cadeiras.
Assim como estão lá porque foram eleitos 10 vereadores, a chance de reeleição depende dos trabalhos que estão realizando. O calculo matemático utilizado em 2008 será o mesmo (a não ser por coligações e etc.)
A prática leva a perfeição. Com esse embate houve um aprendizado político da nossa população. Nunca antes na história de (rs... plagiando alguém) Paranavaí houve um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, tanto que foi apresentado com falhas que doravante não ocorrerão.
A memória , assim como nossos músculos, enfraquece se não exercitarmos. Duvido que os mais de doze por cento dos eleitores se esquecerão nos próximos cinco anos dessa participação inédita.
Abraços

Anônimo disse...

GRANDE EDSON FUSCO (É COMIGO MESMO!) APENAS UM DETALHE: AS ENTIDADES POPULARES LEIA ASSOCIAÇOES DE MORADORES QUERIAM AUMENTAR A POSSIBILIDADE DE REPRESENTATIVIDADE// FICAM EXCLUÍDAS.PREVALECEU MAIS UMA VEZ O ELITISMO DAS ENTIDADES COM DINHEIRO ACIAP E MAÇONARIA. CERTO?

Valmir Trentini disse...

Agradecer os comentários acima, do Edson Fusco, que se identifica, argumenta, e valoriza o debate.

E ao anônimo, uma pena por isso, que também fez colocação interessante.

Anônimo disse...

Valmir, só um detalhe à corrigir no comentário do nobre anônico acima, assim come eu.
Noão foram somente os associados e da Aciap e Irmãos da Maçonaria que assinaram a iniciativa popular, foram mais de seis mil votos, coube a essas entidades tomar a iniciativa e lembrar que só o fizeram por cobranças de leitores desse blog, do Joaquim de Paula e do Praxedes.

Anônimo disse...

OUVI QUE EM ALMIRANTE TAMANDARÉ OS VEREADORES AUMENTARAM DE 11 PARA 15 CADEIRAS. VEREAQDORES DE PARANAVAI MORRENDO DE INVEJA DA CORAGEM DE SEUS COLEGAS

Edson Fusco disse...

Obrigado Valmir pelas considerações, isso aumenta ainda mais meu conceito, estima e respeito por vossa pessoa e por vossa família.
Nessa página e no Blog do Joaquim de Paula notei que algumas pessoas fazem argumentações, sem fundamentos, tentando defender suas teses.
Afirmam que a manutenção de dez cadeiras significa menos representatividade política e uma forma de elitização do processo eleitoral.
Essas justificativas são equivocadas. Considero demagogia, porque o que faz diferença é qualidade e não o número de vereadores. Podemos considerar que em 2008 tivemos uma eleição elitizada? O vereador mais votado na história de Paranavaí surgiu da elite da nossa sociedade? Tivemos candidatos ao legislativo que gastaram consideráveis quantias financeiras e se elegeram? Qual será o diferencial no sistema eleitoral entre 2008 e a próxima de 2012? Quem defende 17 cadeiras está realmente preocupado com “representatividade” ou com melhor chance se eleger? Estão pensando em economia para o cofre público ou nos salários que poderão colocar em seus bolsos? O Paraná tem trinta deputados para representá-lo na Câmara Federal, nessa proporção, quantos representantes teríamos na Câmara Municipal?
Tenho certeza, confiando no bom senso e na sinceridade das respostas, que muitas pessoas após responderem essas questões terão uma visão diferenciada do que estamos vivenciando.
Não são as respostas, mas as perguntas que movem o mundo, diz uma vinheta da TV Futura, incorporando uma reflexão da teoria do conhecimento e de uma perspectiva dialética. Com isso, o mote publicitário tenta dizer que o motor (o dínamo aristotélico) da resposta são as perguntas; ou seja, as perguntas, evidentemente, vêm antes das respostas, pois são as perguntas que produzem as respostas.
Abraços e um bom final de semana

José Luiz disse...

17 A LUTA CONTINUA

Old Rubens disse...

OS FAVORAVEIS E INTERESSADOS EM MAIS CADEIRAS ACOVARDARAM-SE!

Mesmo os discordantes,
Atentem...
Reeleição em Paranavaí é novidade.

Não deixa de ser uma renovação.
Ao menos de tentativa. De conceitos.
Se não der certo. O voto se incumbira de rumar o futuro politico. É a essência democrática.
Tentem, discutam a vontade até a exaustão.
Deveriam tê-lo feito no numero de cadeiras do legislativo municipal.
A exaustiva discussão foi unilateral. A parte interessada em dez cadeiras fez valer a sua estratégia.
O reverso da moeda, ou seja, a parte interessada em manter as dezessete cadeiras constitucionalmente homologada encolheu-se feito urso no inverno.
Para a democracia isto foi ruim.
O povo não tomou o devido e vasto conhecimento dos prós e contras.
Imperou o desgaste que a muito os legislativos Brasil afora espelhou na sociedade.
Isto não é a vitorio do povo. A vitória do melhor para a municipalidade.
É a vitória do desgaste. Da má representatividade dos que estão e de muitos que passaram pelas cadeiras legislativas em todas as esferas, Brasil Afora.
Pela própria incapacidade, hibernação e hipocrisia dos legisladores, mais uma vez a sociedade privou-se de discutir o planejamento adequado de seu futuro politico.
Infelizmente disse não e não.
O porquê do não ficou enviesado no macro politica.
O micro politica. Ou seja, a politica regional e local, esta mais uma vez deixou-a desejar.
-Cadê os mandatários dos partidos políticos.
-Cadê os partidos políticos, que são os maiores interessados em terem mais cadeiras no legislativo.
Cadê.
Privaram de expor a sociedade, defendendo a sua posição, conceitos e projetos embasados em estudos e necessidades.
Perdeu o povo.
Agora não adianta.
Só o fizeram trocar o sofá da sala.
Aqueles que tinham grandes interesses em ter mais cadeiras, acovardaram-se.
Políticos, membros da sociedade e postulantes aos novos cargos eletivos.
A parte contraria já municiada e com fileiras organizadas, soube vencer a batalha.
Deveria ter sido defendido pelos favoráveis com um ímpeto maior.
Perdeu a sociedade.
Em minha opinião a discussão foi unilateral.
E o pior dos resultados. É o conseguido sobre a pressão da coerção e não sobre a pressão da razão.
Acovardaram-se as partes contrárias.
Hipocrisias postas sob o manto da vontade popular.
Pois muitos que podiam expor ao povo as benesses, assim como o foi os malefícios,
Calaram-se.
Eu particularmente sou a favor de um legislativo digno e atuante. Representativo com dez ou dezessete.
Fiscalizado e não choramingado.
Atuante e não exuberante pela conquista e pela importância dada a liturgia.
Foi alardeada a malignidade dos números de cadeiras, mas não foi sobre os subterfúgios da orçamentária. Esta é muito mais difícil de convergir.