terça-feira, 15 de junho de 2010

A Câmara e a FAFIPA.

Na reunião de ontem na sessão da Câmara Municipal, novo debate sobre a FAFIPA.
Integrar a UEPR(que deve nascer da junção das faculdades públicas isoladas)  ou a UEM.

Movimentos notados:
Mohamad Smaili busca conhecer as vantagens de cada opção, fazendo perguntas a defensores de ambas as opções;

Nivaldo Mazzin demonstra adesão;

O vereador-professor Antonio Carlos Utrila colhe assinatura de apoio a UEPR;

O vereador Osmar Wesler saiu-se com uma pérola. Sua filha estudou engenharia do campus da UEM de Cidade Gaucha e não gostou da falta de professores verificada.
Será que com a UEPR isso não acontecerá ou tal curso passará a ser realizado na FAFIPA? Não entendi....

5 comentários:

Anônimo disse...

VAlmir,quem ouviu a sessão da câmara ontem, ficou preocupado como eu com o futuro da Fafipa, o Demerval fez uma explanação, que deixou dúvidas no ar quanto a Fafipa, afinal ela é ou não é Univeridade?. voce pode me responder?

Old Rubens disse...

PREZADO VALMIR,

Tive a felicidade, a oportunidade e o prazer, de participar junto ao Dr. José Vaz de Carvalho, e demais acadêmicos, da incumbência imposta pelo momento e pela situação, de lutar para a vinda dos recursos para a construção do atual "Campus Universitário" junto ao então governador “Ney Braga” e seu secretario e candidato a sucessão “Saul Raiz”.
Fico mais feliz em perceber que a chama do interesse, dos acadêmicos, da sociedade como um todo e da região, em ter uma instituição de ensino forte e focada nas necessidades da região, esta novamente em pauta e pegando fogo, com discussões acaloradas, apaixonadas e pelo andar da carruagem… com as suas escaramuças formadas e devidamente camufladas.
Aos acadêmicos cabe reivindicar, lutar e cobrar. Mas com opiniões próprias, com o calor de seus ímpetos, marca registrada da condição e do temperamento estudantil. Tão cobiçado quanto temido, pois essa é sua essência.
Aos lideres setoriais, aos políticos, enfim a sociedade em geral, organizar-se para gerir poder e opiniões, envolvendo a comunidade e os interesses dela pela instituição e seus cursos. Isto no âmbito regional, pois a instituição serve mais as cidades de fora, com as dificuldades de translado de estudantes, que propriamente a cidade de Paranavaí em si.
Aos docentes, lutar para não perder o conquistado, por chances de estruturação e de equiparação com o incorporado ou untado. A dinâmica e as exigências do mercado com certeza se incumbirão de separar o joio do trigo, ou capacitar os escolhidos, ou como queiram escolher os capacitados.
Não se deve temer! Quiçá depreciar, ou menosprezar. Temos ótimos profissionais gabaritados em ensino superior. Não é essa discrepância que se apregoam por ai. Alguns serão adaptados, outros trocados e outros digamos… remanejados. Isto é normal, caso venha a acontecer o almejado.
O que não podemos perder, é a chance do debate. De expor as vísceras, a oportunidade de aflorar nossos interesses educacionais no âmbito acadêmico, no quesito universidade. Seja ela estadual ou quem sabe federal é agora.
O corporativismo existe e sempre existirá. Ele é a couraça que protege os interesses internos, contra as investidas das adversidades. Ele só não pode proteger o anacrônico, salvaguardando somente as benesses de alguns. Mas tem também o seu valor estrutural, na conservação do adquirido.
Temos sim… que debater as claras, principalmente pelas classes diretamente interessadas, sem ser timoneadas por estes ou por outros, em interesses que fogem ao declarado.
-que tenhamos uma instituição de ensino forte, com cursos condizentes com nossas aspirações e necessidades.
Até para que… muitos daqueles que se dizem bairristas, ou defensores de uma instituição forte, seja UEM, ou Universidade do Paraná, não possam mais alegar que seus filhos que foram ou estão estudando fora, o fizeram por que o ensino daqui não condiz com suas qualificações ou aspirações.
Infelizmente, alguns são os mesmo que “feito Nero” tocam fogo em Roma (na polemica) e fica a dedilhar a lira, vendo o desespero popular a buscar solução, digo, um porto seguro, pois estes não podem enviar os seus a outros centros para serem graduados ou pós. Torcem apenas pelo canudo. Que por sinal fica muito bonito na parede da sala.
Se for de uma universidade de “responsa”, então… será o “Rembrandt” das famílias de pés vermelhos, a destacar a parede e orgulhar a todos.
Old Rubens.

Valmir Trentini disse...

Inspiradíssimo, Old Rubens.

Muito grato pela contribuição.

Professor Fernando disse...

UEPR é sinônimo de UNIÃO, crescimento tão almejado pelo noroeste paranaense, INDISPENSÁVEL, eu diria.

Anônimo disse...

Professor Fernando. Essa tal UEPR é a mesma UNESPAR-(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ), CRIADA EM 25DE OUTUBRO DE 2001, final de governo de JAIME LERNER, portanto 9anos se passaram e o crescimento, tão almejado, indispensável não veio, talvez, vamos precisar de mais 45 anos pra que o noroeste se transforme.