A Prefeitura de Paranavaí cobra e bem os munícipes para morar e trabalhar em Paranavaí. O lixo custa mais caro que o lixo curitibano, por exemplo.
Mas os serviços ofertados a população em contrapartida....
Sobre o combate ao "crack". Desafio que passa pelo apoio as famílias e a oferta de espaços para tratamento. Problema de saúde pública, assistência social e solidariedade.
Quando será anunciado o programa de metas municipal?
4 comentários:
Não é apenas a prefeitura que cobra caro. Os proprietários de imóveis na área central também. Os comerciantes e prestadores de serviço, pagadores de aluguel, que o digam. Corre um boato que um comerciante chega a pagar vinte mil reais de aluguel (duzentos e quarenta mil reais anuais). Custo que obviamente é repassado aos munícipes.
Dentro do capitalismo, a melhor forma de baixar o aluguel é tributando pesado através do IPTU. Se houvesse mais competência na prefeitura, ela já teria iniciado a ampliação da área comercial para aumentar a oferta de imóveis, mas com IPTU muito mais alto para que os mesmos senhores feudais da área central não se sintam tentados a abocanhá-los também.
Aliás, absurdamente mais caro quem cobra são os governos federal e estadual, com o impostômetro chegando a 1,5 milhão de reais. O lixo deveria ser responsabilidade de um dos dois.
Correção: 1,5 trilhão de reais em impostos!
Fale um pouco mais sobre meio ambiente tambem, Paranavaí tem que ter alguma voz ativa sobre esse assunto que pe importante tanto para nosso municipio como para o Brasil e o mundo..
Durante seu discurso na câmara, o prefeito citou que seria necessário um pacto social para poder elevar a arrecadação do IPTU. Mas é possível aumentar a arrecadação, e sem mexer na atual legislação.
Uma maneira seria reavaliar os valores venais de lotes beneficiados com investimentos públicos, tais como esgoto, asfalto, etc., e que portanto, se valorizaram.
Outra opção seria segmentar melhor as atuais regiões. Alguns trechos dentro de algumas regiões às vezes são muito mais valorizados por motivos particulares.
Uma terceira opção seria fazer a reavaliação de todos os terrenos do município, mais próximo dos valores de mercado. Esta tarefa seria muito simples, uma vez que o valor venal por m2 dos terrenos é constante dentro de cada região.
E por fim, a prefeitura poderia executar a infraestrutura para novas áreas comerciais ou industriais, mas corrigindo antecipadamente os valores venais dos terrenos, para que parte dos lucros dos seus proprietários retorne ao município.
A valorização dos terrenos por especulação interessa apenas ao sistema financeiro parasita. O poder público tem o dever de intervir.
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