A partir desta segunda-feira dois tipos de reunião estarão acontecendo no país inteiro. De um lado, os vitoriosos, planejando o futuro. De outro, os derrotados, lamentando o passado.
Quem ganhar a eleição evitará ilações sobre a formação do ministério, mas não deixará, no recôndito da euforia, de estar escalando em silêncio a equipe que o acompanhará a partir do primeiro dia de janeiro.
Quem perder buscará garantir espaços para incluir-se na linha de frente da oposição naturalmente formada pela voz das urnas. Sobreviver será sua preocupação maior.
Os partidos estarão em efervescência, com vistas a aglutinar-se no próximo Congresso. Os governadores, de seu turno, pensarão em acomodar-se diante do novo quadro nacional, influindo ou insinuando-se.
Quanto aos integrantes do governo atual, já então arrumando as malas para voltar à planície ou conseguir permanecer no alto da montanha, precisarão aguardar com ansiedade redobrada. Em suma, nada de novo debaixo do sol. Do Ex-Blog do Cesar Maia.
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