Jogo de Equipe. Reclamação é bairrista

Gosto de escrever sobre temas polêmicos, paixões. Os brasileiros em geral não se conformam com Massa como segundo piloto, assim como não se conformavam com Barichello como segundo de Schumacher. É muito triste. Eles são segundos pilotos competentíssimos. A Globo é que não esclarece isso para não ver cair a audiência. E  daí essa grande confusão.

Em 1991, em Suzuka, no Japão, a McLaren resolveu apostar no jogo de equipe. O brasileiro largou em segundo, enquanto Gerhard Berger disparava. Senna passou a tentar domar Mansell, que se enervou e acabou saindo da pista, dando o título para Senna. Ele alcançou seu companheiro e o ultrapassou, mas acabou cedendo a vitória a Berger na última curva. Ele já era tricampeão mundial. Na corrida seguinte, sob muita chuva, o brasileiro selou a conquista.

Não é à toa que Gerhard Berger é o queridinho do Galvão Bueno. Segundo piloto dócil. Ou seja, quando é para beneficiar um brasileiro é jogo de equipe. Quando para beneficiar outro é vergonha. Isso é hipocrisia!

É bom conhecermos mais sobre o mundo da fórmula 1. Já existiu tempo que até o carro que estava melhor era retirado do 2o. piloto e passado para o primeiro.
Ou Massa, nosso melhor piloto, é ou não o 2o. da Ferrari?
O que se viu na Alemanha ontem foi mais um capítulo do jogo de equipe, a que paga salários superiores a 5 milhões de dólares à maioria dos pilotos do circo e não movimenta esses valores para ver um título deixando de ser conquistado só por pudor. É o mundo do dinheiro, feliz ou infelizmente.

E o espanhol Fernando Alonso(foto), bi-campeão, e agora com 123 pontos incendiou a disputa pelo título.
As chances de Massa
O segundo piloto em geral tem uma chance: se classificar melhor que o primeiro e na corrida  estar mais de um carro na frente para continuar a frente. A troca de posição só é possível com os carros fazendo "dobradinha".