O texto abaixo é do Informe DN do jornalista Benedito Praxedes Junior na edição de hoje do nosso Diário do Noroeste .
As informações nele contidas nos inspiram a pedir a quem nos visita colocar nos comentários os pontos fortes da posição que defende e os pontos fracos da posição que rejeita.
19 comentários:
Os comentários excluídos não apontam pontos fortes da posição dos responsáveis pelas respectivas postagem, nem os pontos fracos da posição da qual são contrárias. São meros ataques/ofensas a terceiros, descabidas e injustas.
Postar comentário que contribuia para o tema, por gentileza.
Poxa vida Valmir,o título já diz!!Sério Debate!! entâo a coisa é mais em baixo...concordo,as mútuas acusacoes nao levam a nada...parabéns pelos assuntos,mas...um pouco de pimenta tira o gosto amargo do pensamento de muitos que aqui escrevem
Nossa, muito de admirar...
estes comentarios acima tbm deveriam ser excluído.
Vc só exclui o que nao lhe agrada?
O Praxedes, esta fazendo sua parte sugerindo um debate franco e aberto, sem picuías, com argumentações coerente e não fantasiosas, este assunto estara sendo debatido na câmara municipal por iniciativa do vereador Cesar Alexandre, é isso aí...
Anônimo das 16h21 do dia 03. Na medida em que entro para ler os comentários, faço as exclusões. Como estou fazendo agora essa exclusão da mensagem acima da sua.
De resto, seu comentário deveria tbém ser excluído pois não atende ao proposto nesta postagem. Faça o favor.
Quero aqui manifestar meu pedido público de desculpas àqueles que se sentiram ofendidos com meu último pronunciamento.
Me pareceu que as idéias propostas pelo interlocutor que baseia suas afirmações na figura do Sr. Olavo de Carvalho, descambaria para as análises excludentes e desqualificatórias que aquele senhor professa.
Já vi em outros lugares esse tipo de discurso, e sinceramente ele não leva a nada.
Me deixei levar pela cortina de fumaça criada e cai na armadilha. Ninguém acerta sempre. Reconheço que errei.
Escusas proferidas, volto ao debate.
A discussão proposta está localizada no campo das idéias. Portanto minha primeira idéia de como pode se desenvolver o processo de fusão baseia-se em uma série de hipóteses. E acredito que as discussões geradas devam ser entendidas e encaminhadas tendo em vista um sentido coletivo de ação.
Acredito que assim como o jovem Cleber Viotto, muitos jovens acompanham atentamente o debate.
Sendo assim quero voltar minha atenção aos questionamentos que foram propostos de forma muito lúcida e clara. Procurarei respondê-los no campo hipotético, haja vista a necessidade de se construir um processo de transição para o sucesso da incorporação.
Se me perguntassem: “Vai ser simples a fusão?” Responderia categoricamente que não.
Assim como não foi simples a criação da Unespar, que surgiu com uma personalidade múlti-campi, ou seja, várias faculdades estaduais distribuídas pelas mais diferentes regiões do Estado, aglutinadas em uma única sigla. E que atualmente passa por um processo de desmantelamento.
Não tenho todas as respostas. Mas vamos às questões:
1 - Quais as reais condições de autonomia que a UEM daria à FAFIPA?
Penso que em ocorrendo uma fusão UEM/FAFIPA, vários passos teriam que ser executados. O primeiro deles está sendo dado, e bem. E reside na discussão aberta que travamos atualmente através dos blogs. O ponto positivo é que a discussão sobre “sim vamos”, ou “não, não vamos”, ocorre fora dos gabinetes burocráticos com uma intensidade bastante interessante. Quando da criação da Unespar discutimos internamente na FAFIPA quais as conseqüências, vantagens, desvantagens que esse processo acarretaria a todas as partes envolvidas. Já naquela época a questão da criação de uma Universidade própria em Paranavaí gerava uma série de posicionamentos, tanto contra, quanto a favor, também naquele momento aventava-se a possibilidade de uma fusão. E as mesmas angústias nos afligiam. Diferentemente do que ocorreu com os outros campi da UEM, que tiveram que ser fisicamente construídos (instalações físicas, laboratórios, bibliotecas, dentre outras) e conseqüentemente ter iniciado um processo de contratação de pessoal docente e técnico administrativo, a FAFIPA já sairia em vantagem, porque tem corpo docente, quadro de funcionários e instalações físicas. Claro que a ampliação destes quadros sempre será muito bem-vinda. Entendo que a vinculação da FAFIPA a UEM, obedeceria a um projeto maior de desenvolvimento regional. Não considero essa questão como mera subalternidade, ou perda de identidade, considero uma alternativa viável na busca pelo crescimento.
2 - Quais os benefícios que a fusão traria a cidade, e quais os pontos que reforçam essas cogitações?
Esse questionamento, acredito, já foi respondido em duas ocasiões: pela Secretária de Ciência e Tecnologia, professora Lygia Pupato quando de sua visita à Paranavaí. (O áudio da entrevista realizada em 23/11/2008 está disponível no blog do valoroso Joaquim de Paula, e foi obtido pelo pessoal do Jornal do Meio-Dia). Como também pelo professor Mário L. Neves, Vice-Reitor da UEM, em seu diálogo com o pessoal da ACIAP. Aqueles que estiveram presentes nestes dois momentos podem responder essa questão com muito mais propriedade do que eu.
3 - Quais os cursos que os senhores pretendem trazer à cidade assim que a FAFIPA se tornar universal?
Acredito que os cursos que a sociedade organizada e a comunidade paranavaiense se mobilizar e reivindicar para tal. Seria ingenuidade minha dizer, “vamos implantar o curso X ou o curso Y” é necessário refletirmos, estudarmos e analisarmos qual vocação/necessidade precisamos atender para positivar o desenvolvimento regional. Como exemplos de mobilização da comunidade em torno de seus anseios, destaco a cidade de Cianorte, conhecida nacionalmente pelo seu pólo de confecções, e que dispõem de dois cursos voltados à área da indústria de confecções, Moda e Design. Por último cito a cidade de Umuarama que é detentora de reconhecida vocação agropecuária, e que abriga cursos voltados à potencialização de suas vocações regionais; são eles: Medicina Veterinária e Agronomia, bem como Tecnologia em Alimentos, Tecnologia em Construção Civil e Tecnologia em Meio Ambiente. No âmbito da Universidade, a mobilização em torno de ideais é uma prática constante, salutar e necessária.
4 - Quais as pesquisas que hoje nas áreas já exercidas pela FAFIPA, poderiam trazer um reconhecimento para a cidade, à partir de uma possível verba maior chegando à universidade?
A meu ver, na FAFIPA, já fazemos o máximo possível com o material humano que temos. Destaco a valorosa atuação dos colegas do curso de Enfermagem com suas ações na área da saúde pública. Os professores vinculados ao NUPARA, com suas ações voltadas para a área da ecologia, agro-ecologia, gestão ambiental, e afins. E os demais colegas com projetos de ensino em desenvolvimento.
No meu entendimento, poderíamos fazer muito mais se nos fossem dadas a autonomia didático financeira de que dispõe a Universidade. Sendo assim, destacarei dois pontos com a sua conseqüente vinculação. (colegas professores fafipenses, se eu estiver equivocado, por favor, me corrijam). A Iniciação Científica, processo de inserção do acadêmico em uma cultura de produção do conhecimento científico através de projeto de pesquisa e a conseqüente disseminação dos resultados alcançados, é um fenômeno recentíssimo na FAFIPA. Na Universidade, essa ação ocorre com mais freqüência e intensidade, pois está ligada, entre outros fatores, à qualificação acadêmica do professor e à sua Dedicação Exclusiva à IES, que também é um processo muito recente. (Não vou dizer inédito, pois já ocorreu em um momento histórico no qual eu não estava presente e portanto não saberia dizer porque não perdurou. Valeria a pena perguntar aos colegas professores fafipenses com mais tempo de casa que eu). A dedicação exclusiva pressupõe Tempo Integral para se dedicar às atividades de Pesquisa e Extensão. No ensino superior essa ação é denominada TIDE, Tempo Integral e Dedicação Exclusiva. Neste regime de trabalho o professor elabora um projeto de pesquisa ou extensão, e conseqüentemente abre mão de outras atividades profissionais fora do âmbito da IES para se dedicar integralmente à instituição. (LEI Nº 14825 - 12/09/2005 Publicado no Diário Oficial Nº 7059 de 13/09/2005).
Outro ponto a destacar é o da necessidade de se ocupar integralmente as dependências físicas da FAFIPA, segundo dados de 2005 (infelizmente o site da FAFIPA não está atualizado neste sentido) a FAFIPA atende por volta de 2400 acadêmicos, se fizermos uma estimativa rápida e multiplicarmos esse valor por 2,5 (já que alguns cursos ocorrem durante o dia), teríamos por volta de 6.000 acadêmicos se dirigindo à Instituição diariamente.
5 - Quais os indicadores de previsão de um crescimento da cidade com essa possível fusão?
Difícil de responder, porque resultados dessa envergadura não surgem do dia para a noite, e sim a médio e longo prazo. Neste caso, creio eu, deveria existir uma pesquisa prévia, que demonstre quais são as condições atuais, para depois se efetuar uma pesquisa posterior que indicasse quais os dados passíveis de comparação. Algo no gênero “antes e depois”. Como disse em outro momento, desconheço se existe tal instrumento de pesquisa em Paranavaí. Mas creio que, em se unindo a faculdade à UEM, o afluxo de pessoas buscando uma vaga seria o primeiro indicador de crescimento. Talvez os colegas leitores que acompanham a discussão através do blog tenham mais subsídios e possam contribuir mais na resolução desta questão.
6- E se caso essa fusão não ocorrer, o que os senhores que são a favor fariam para levar a faculdade ao nível de universalidade?
Considero essa questão tão importante quanto as outras acima listadas. De minha parte, seguiria trabalhando pela melhoria da qualidade do Ensino Superior, continuaria buscando, através dos estudos em nível de pós-graduação, o crescimento profissional e acadêmico, e idealista que sou, acredito que teríamos que novamente nos mobilizar, regionalmente e politicamente, e buscar meios de fazer os governantes ouvirem nossas reivindicações. Para finalizar, cito um exemplo recente deste outro tipo de mobilização que ocorreu com a criação da Universidade do Norte Pioneiro, que congrega a FAFIJA, a FAEFIJA, a FUNDINOPI em Jacarezinho, e engloba a FACICOP, de Cornélio Procópio e também a FALM, de Bandeirantes. Notem que são três cidades em torno de um projeto universitário conjunto. Como afirmei anteriormente... “uma andorinha só não faz verão”.
Saudações acadêmicas a todos !!!
Prof. Ms. José Augusto Alves Netto – DHI – FAFIPA.
tava pensando em uma coisa.. o Corninho no Noroeste gosta de usar as iniciais dos políticos. MY, RL, etc.
Se o Fernando Dal-Prá fosse político, seria chamado de que? FDP?
Chico Mendes
UEM e Fafipa.
Estudei e me formei na UEM. Lecionei na Fafipa e na Unipar. Gosto do ambiente acadêmico. É desafiador. Nos convida sempre a aprender mais.
Aprendi que a verdadeira liberdade e poder expressar livremente as idéias.
Tenho uma opinião que acho ser madura sobre a fusão UEM e Fafipa. Mas é preciso mais informações.
Por isso, penso que professores e acadêmicos, lideranças e população, precisariam revelar objetivos e metas dessa fusão.
Mas, se tanto os recursos para a Fafipa, quanto os para a UEM são do Poder Público, isto é, do contribuinte, de uma fonte só, porque não a fusão.
Ademais, a valorização dos profissionals formados pela união dessas instituições seria ainda maior.
Valmir vc está certo, comentários ofensivos, deve mesmo ser removidos, pois na verdade não contribui em nada ,é preciso argumentações convincentes para de fato chegarmos a uma solução que busque o desenvolvimento da nossa cidade e região acredito que com a fusão seria o 1º passo
Estou excluíndo os dois comentários acima pelo conteúdo fora do contexto do assunto deste texto.
FORA DO TEMA MAS É EDUCAÇÃO E DO ENSINO FUNDAMENTAL teremos elições para direto de escola no municipio, será que é a maneira mais correta de escolher um dirigente escolar, se for pq estamos tão mal nos concursos internacionais como OCEDE, PISA. Em Americana SP o diretor é concursado. Já pensou se quem escolhese o comandante do Batalhão fosse os soldados, o gerente do banco os clientes,o juiz os advogados,estas pessoas para assumirem estes comandos são preparadas por anos, acontesse o mesmo com nossos professores? Será q. nossos prof. são preparados para serem diretores?
QUE ESCOLHE O GERENTE SÃO OS CLIENTES SIM, SIM. QUEM NUM PODE ESCOLHER O GERENTE SAO OS FUNCIONÁRIOS, SENAO SÓ ESCOLHERAO OS QUE SAO BONS PARA SEUS INTERESSES CORPORATIVOS. NO MAIS O RACIOCÍNIO ESTÁ CERTO. SOLDADO ESCOLHER COMANDANTE NUM TEM SENTIDO, OS ADVOGADOS OS JUIZES TBÉM NÃO. ALIÁS JUIZES DEVERIAM SER ELEITOS PELO POVO
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